sábado, 15 de janeiro de 2011

Entrevista De Kristen Para A “Vogue"

Nós já vimos alguns scans da Kristen na edição de Fevereiro da Vogue, e agora trago para vocês a entrevista completinha, com a moça falando bastante sobre sua carreira, seus personagens e sobre a Saga, e sobre como sua vida mudou de uma hora pra outra, sem volta. A reportagem traz algumas curiosidades sobre a atriz, além de alguns depoimentos de pessoas elogiando o trabalho dela. Vale muitíssimo à pena ler, ainda mais que ninguém se cansa dessas entrevistas enormes dos nossos lindos né? *-* Confiram:

O corpo de Kristen Stewart pode contar um milhão de histórias. Cinética, ela se agita levemente, e se move rapidamente enquanto fala, faz pausas repentinas, olhando para o lado, sinalizando resistência, uma inteligência combinativa. “A palavra que eu sempre uso para ela é sagaz,” diz Jack Scott, que recentemente a dirigiu em Welcome to the Rileys, no qual ela interpreta uma adolescente fugitiva e dançarina erótica. “Astuta. Ela tem uma forma de se mover e ser que você normalmente encontra em suas atuações, um tipo de destreza.”

Em outras palavras, Stewart projeta um tipo de cautela, um limite rebelde que é muito mais típico no grupo da sua idade — ela tem 20 anos — do que em pessoas mais alto astral, o que é provávelmente uma razão de que ela tem a cabeça e os ombros acima dos dos seus iguais, na pirâmide do poder de Hollywood, e uma queridinha dos diretores. Scott ouviu sobre ela através de seu amigo Sean Penn, depois que Penn a contratou para interpretar uma filha de pais hippies no memorável Into the Wild. “Sean disse, ‘Você precisa ver essa garota,’” Scott se lembra. “Ela é simplesmente tão viva!” Para Bill Condon, atualmente abrigado em um trabalho de um ano filmando Amanhecer, as duas partes finais da poderosa Saga Crepúsculo, “Kristen foi o topo da minha lista de razões para fazer esse filme.”

Em um final de semana calmo, em uma zona suburbana de Baton Rouge, Louisiana, a cidade onde o set de Amanhecer está localizado (com muito segredo e acordos altamente confidenciais), Stewart, uma menina graciosa, com jeans meio masculinos e camisa xadrez, está andando pela cozinha da casa de um amigo, estralando os dedos enquanto fala. Ela fica nervosa lidando com a mídia — entrevistas de TV em particular, ela diz, que a fazem se contorcer — e ela é algumas vezes acusada de ser desanimada e defensiva em suas aparições públicas, também porque ela raramente sorri. Ela nutre uma carreira de bad girl. “Eu escolho coisas que são tão excessivamente ambiciosas, e se eu não consigo fazer coisas desse tipo, eu não quero ficar fazendo isso,” ela diz. Arranhe a superfície, entretanto, e a atitude parece mais à respeito da paixão e perfeccionismo que ela sente sobre seu trabalho e o contrário. “Uma compulsão absolutamente te preenche,” ela diz sobre encontrar um bom papel, e admite que algumas vezes ela tem dificuldade em se libertar.


Hoje ela está muito contente por ter acabado de voltar das filmagens de On The Road, com Walter Salles, um diretor magistral brasileiro, de Diários de Motocicleta e Central do Brasil. Ela interpreta uma personagem baseada na esposa de Neal Cassady, LuAnne Henderson, junto com Garret Hedlund e Sam Riley. Foi uma experiência intensamente improvisadora, que a deixou “chorando muito” ela diz. “Eu não queria ir embora.” Se instalando em Baton Rouge para o futuro previsível foi “como voltar ao colégio… Crepúsculo é algo diferente.” Uma produção enorme, planejada em cada milisegundo e marcada com sinais de dólares esperando para acontecer, Amanhecer traz vários anos da vida de Stewart ao clímax. Ela sente o peso de retratar Bella Swan, “uma personagem que é imbutida, à esse ponto, no psicolóigico de tantas pessoas. Está começando a entrar na minha cabeça muito mais do que costumava, porque está no final, e veio de um caminho muito longo. Eu só quero que os fãs do livro fiquem felizes.” Ela ti. “Eu não ligo para ninguém mais, necessariamente.”

Para um grande segmento da população, Stewart pode ter estalado nas telonas como uma encarnação na heroína favorita deles. (Na última contagem, os livros de Stephenie Meyer venderam umas 100 milhões de cópias no mundo). Mas, apesas da sua pouca idade, Stewart fez mais de 20 filmes, muitos deles independentes, e quase todos eles estelares, e se submeteu à alguns papéis “cilada” como uma adolescente vítima de estupro e uma garota desabilitada por uma enfermidade neurológica. Ela cresceu no Valley, a filha em uma família do lado essencial dessa indústria — sua mãe é uma supervisora de script, e seu pai um produtor de TV, e seu irmão, um apoio. Depois de ter sido vista como uma criança em uma atuação na escola, Stewart andou direto para a A-List, pegando seu primeiro papel principal em The Safety Objects, de 2001, que é uma adaptação da coleção de histórias de A.M. Homes, junto com Glenn Close e Patricia Clarkson, e seu segundo em Panic Room, basicamente um filme entre duas pessoas, junto com Jodie Foster. “Na época eu achei que foi divertido,” ela diz, grata que ela tenha começado sua carreira antes de suas inseguranças adolescentes aparecerem. “Eu não acho que eu um dia seria capaz de ser uma atriz, se eu não tivesse começado aos nove anos de idade. Eu teria sido a última pessoa a se levantar e dizer, ‘Eu gostaria de estrelar a peça.”


Alguns fatos sobre Stewart: Atualmente em sua mesinha de cabeceira estão, Culumbine, de Dave Cullen; Under the Banner of Heaven, do autor de Into the Wild, Jhon Kraukers, um estudo de Mormonismo radical; e Anna Karenina. Na sua playlist, The Shins, Broken Bells, e Jenny Lewis, a músicista de L.A. que coloca Stewart na incomum posição de ser ela mesma uma super fã: “Ela é a única pessoa que eu já conheci, e que eu não funcionei direito estando perto.” (Stewart também toca violão e estava assustada à respeito de interpretar Joan Jett, a quem ela conheceu, em The Runaways). Seus filmes favoritos são A Woman Under the Influence, de John Cassavetes, estrelando Gena Rowlands, e La Vie in Rose, com Marion Cotillard.

Ela ama Jane Fonda em Klute. Seu novo hobby é cozinhar, sem dúvidas encorajada pelo fato de viver de alguma forma, isolada: “Você constrói um perímetro de pessoas que realmente são importantes para você.” Amigos brincam com ela por assistir o Food Network (programa de culinária) com um franzido severo de concentração no rosto. “Eu sou uma idiota.” (O franzido vale à pena. Para o almoço, ela pretada uma sopa de tortilla Mexicana, elaborada e deliciosa, com numerosos condimentos, junto com sanduiches de carne de porco). Ela também gosta de reúnir um pequeno número de pessoas. Até então, uma garota interessante normal. De outras formas, nem um pouco normal. Se você a vê como uma adolescente. Stewart vai literalmente evitar e se cobrir. “Não tem nenhuma forma de representar isso eloquentemente,” ela diz. “Eu não posso ir ao shopping. Me incomoda e eu não posso sair com muita frequência. E também nunca mais ser uma ‘garota qualquer’ novamente. Só ser uma garota em algum lugar, isso se foi.”

Ela pode marcar a semana em que ela deixou de ser “uma garota qualquer” e entrou na terra de segurança 24 horas, bloqueios, as especulações sem fim, sobre seu relacionamento com seu colega de elenco Robert Pattinson, o qual ela se recusa a discutir. (“Isso não é meu trabalho.”) Ela tinha completado o primeiro filme de Crepúsculo, que ainda não tinha sido lançado, e tinha acabado de filmar Welcome to the Rileys, em New Orleans, onde, segundo ela, “Eu me sinto tão bem andando pelas ruas sozinha,” antes de se corrigir: “Pelo menos eu costumava.” Ela voltou de uma semana extra de trabalho durante a edição, e repentinamente, ela não podia andar pela rua mais. “Realmente entrou em erupção,” ela diz. “Foi uma coisa estranha de se assistir.”

Stewart, que cuidadosamente nunca reclama das bênçãos do fenômeno Crepúsculo, é esperta o suficiente para entender a natureza da sua celebridade particular. “Muitas garotas que se identificam na Bella de uma forma muito profunda, por querer um mundo melhor,” ela diz. “A conexão que eu vi que as pessoas têm… Eu vi isso fisicamente. É da personagem que elas gostam.” Ela também sente o poder do bem que vem com a sua influência. “É engraçado quando você é dotada não só de reconhecimento público em um nível sériamente vasto, mas também de dinheiro,” ela diz com uma sinceridade cativante. “Tipo, fundos.” (Ela recebeu 25 milhões de dólares pelos dois filmes de Amanhecer, além de uma porcentagem dos lucros). “À qualquer momento que eu escuto que alguém é muito rico, a primeira pergunta é, ‘Você faz alguma coisa com isso? Ou você tipo, fica de boa? Você só senta em cima dele?’” Ela está cuidadosamente, estrategicamente pensando sobre a melhor filma de colocar a sua própria contribuição em uso, e tem um plano — inspirada pelas suas pesquisas para o papel de uma fugitiva do comércio do sexo — montar uma rede de abrigos para ajudar a aqueles que querem se recuperar a voltar a ficar de pé. “Isso seria demais,” ela diz. “Nesse momento acho que isso é a coisa a qual eu mais me sinto conectada.”

Stewart se importa muito em seus ombros magros por jovens mulheres que mal estão na adolescencia. Mas a sua transição para o mundo adulto vai ser uma dádiva aos públicos de fimes. Ela mesma pode duvidas que ela um dia vai ser capaz de se superar da enorme Saga Crepúsculo — “A esse ponto, parece que tipo, ‘Nós vamos ver o que a garota de Crepúsculo fez. Vamos ver como ela está tentando ser diferente’” — mas outros discordam, e uma geração de pessoas que mexiricam sobre KStew e RPattz não é tão convincente, e os filmes Crepúsculo, talvez mais um prazer culposo do que uma paixão fervente, possam olhar para frente e vê-la esticar os músculos em papéis adultos. Sua tensão e calma nas telas são interessantes de se assistir, muitas mulheres crescidas gostariam de se ver refletidas nisso. “Ela é uma das atrizes mais inteligentes com quem eu já trabalhei,” diz Condon. “Não só porque ela tem essa habilidade técnica incrível, mas também porque ela tem essa abordagem incisiva e séria para a personagem. Ela tem um potencial ilimitado.”

Fonte: KristenStewart

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